segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Permeando a obra de Maria Adelaide Amaral

Quando acompanhei a minissérie de Maria Adelaide Amaral na Globo “Queridos Amigos” não passava de uma telespectadora assídua com as programações da TV aberta.Hoje posso dizer que sua obra não passa tão despercebida quanto antes.Não que eu tenha feito pouco com sua produção,mas é que hoje eu tenho uma paixão singular por tudo que vem da “levinha” – como chamava carinhosamente o escritor Caio Fernando Abreu a autora Maria Adelaide Amaral.Fui apresentada a obra por um amigo.Ele me pediu que lesse uma página.Li.Confesso que foi envolvente e só acabei na página 334- a última.O livro “Aos meus Amigos”- que inspirou a minissérie- marca uma trajetória bem diferente da minha.A repressão militar no final dos anos 60 que serve como palco de memórias dos que viveram por aquelas “bandas”.O diálogo entre as figuras dramáticas nos transforma em uma delas. Personagens com desilusões, sonhos inatingíveis, loucuras que não passaram de meras loucuras, tempos que não voltarão, meros ensaios de um futuro corrompido pela ansiedade da juventude. Figuras antológicas mascaradas por codinomes que não são beija-flor. A autora usa uma simplicidade magnífica para esconder o real atrás do surreal. É essa a palavra. Liberdade. Ela nos dar liberdade para amar cada um com seus transtornos e alegrias. É como se você voltasse 40 anos da sua vida que não existiram. É uma viagem ao tempo que não lhe pertence. Que não é seu. É de um país que não deixou os jovens amantes amar a sua própria época.

Boas Vindas


Fiquei feliz quando soube da concretização do "nosso blog"- que na verdade não é nosso,é do leitor.Aqui tentaremos transformar experiências em relatos cativantes e que através dessas meras linhas o leitor modifique o seu pensamento crítico.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Lição de Cidadania

Bom, pensei em fazer o post de estreia do comtextope, sobre política, religião, futebol, preconceito, mas no meio de tantas idéias, me aparece uma reportagem sobre um pequeno cidadão, que deveria ser exemplo para todos do país, seja para os moradores de rua, ou para os políticos em Brasilia.(aposto que esses precisam mais de ética do que qualquer outra pessoa)
A história do dia é de um menino, vindo de família simples com apenas 11 anos, que após sair para catar latinhas de alumínio, achou uma bolsa com vários pertences. Essa história poderia acabar como várias outras, mas Wesley Momesso Ramos, embora cresça num meio simples e com pouco dinheiro, foi extremamente honrado de procurar um policial para que a bolsa fosse devolvida para seu devido dono.                                
"Meus amigos disseram para abrir a bolsa e repartir o que tinha. Eu disse que não, que ia levar para os guardas para achar o dono, porque ele devia estar por ai”, diz o garoto.
    
O mais interessante nessa história toda, é que uma coisa que deveria ser DEVER de todo cidadão, acaba sendo noticia nacional. Não que ele não seja digno de receber todas as honras, mas isso precisaria ser habitual em qualquer sociedade.
Vamos torcer que nasçam nesse país corrupção, mais Wesleys, e que eles cheguem até nosso Distrito Federal, para que assim possamos ter um país livre de corrupção, desonestidade e mentiras, como estamos habituados a ver todos os dias na televisão.

É assim que começo meu blog, espero ter agradado. E até o próximo post.

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