Partindo da necessidade de uma política justa e eticamente correta, a sociedade e o movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) pretendem prevenir e combater a corrupção por meio do projeto de lei Ficha limpa. Concepção de lei essencialmente política. A iniciativa tem por finalidade impedir que políticos condenados em primeira instância ou por órgão colegiado (Tribunais de segunda instância) sejam eleitos. Crimes como racismo, homicídio, estupro, tráfico de drogas e desvio de verbas públicas estão entre os motivos que poderiam impedir ou impugnar uma candidatura.
Segundo o deputado Maurício Rands, o conteúdo representa a defesa do Estado contra os maus políticos, significando, dessa maneira, o aprimoramento da democracia brasileira com a participação da população. “Foram mais de um milhão e meio de assinaturas a favor desse projeto de lei, o que deixa claro o posicionamento da sociedade brasileira a favor da aprovação da mesma”, afirma o deputado. A internet está sendo um dos veículos mais importantes para a disseminação da campanha, através de sites de relacionamentos como Twitter e Facebook.
O professor Nilzardo Carneiro Leão, que faz parte do corpo docente das Faculdades Integradas Barros Melo, relatou em palestra na última sexta-feira (30), que os políticos contra o projeto de lei ficha limpa, provavelmente, são aqueles envolvidos ou que já se envolveram em algum escândalo.
As opiniões são bastante divergentes, havendo, assim, políticos que são contra o projeto de lei, querendo engavetá-lo. Porém, deputados e senadores serão pressionados, tanto pela sociedade como pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), para o cumprimento dos prazos que garantem que a lei entre em vigor ainda em 2010.
O projeto de lei Ficha Limpa foi apresentado em abril de 2008 na câmera dos deputados, em Brasília, e aguarda votação no plenário.
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